Da interminável e densa e intensa batalha entre memória e história, o que resta são palavras. Só palavras.
Serão eventualmente garimpadas nos escombros do futuro. Estão convidados, porém, a revirar hoje o blogue pelo avesso.
16 de mai. de 2009
TAINÁ
Caio Martins
(img: cvm - tainá/2002).
Não, não pensarias
ousada, com usadas
omissões dispersas
justificar as tuas graças.
Perderias tempo, bailando
como quem caça
num passo estravagante
febril e involuntário.
No fim, como quem dança
destrói os medos da platéia
terias, talvez, ares de rainha.
Mas, no teu momento solitário
nunca estarias tão só
tão linda, e tão plebéia.
10/11/2002.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Categorias, temas e títulos
Anti-horário
(1)
Crônicas
(60)
Elis
(7)
Notas
(2)
Pensão da Zulmira
(19)
Poemas
(111)
Sertão
(4)
Vídeos
(26)
Zero Hora
(6)
A sincronicidade, se aqui se aplicar, foi que na sexta conheci uma Tainá assim! Vc a retratou fiel com seu pincel de letras impregnado de alma. Parabéns e Abraço. Pedrão
ResponderExcluirA ode de Caio encontra uma linda princesa plebéia... São tantas!
ResponderExcluir