Caio Martins
(imgart: cvm - kunstlerintv)
Quando eu não quis morrer, Ela
chegou-se mansa e doce e bela
a perguntar “... e, se se despisse?”...
das (e)ternas prostitutas das ruas
desfrutei-a plena e louca e nua.
Tanto brincamos, vezes tantas
a violar lugares (con)sagrados
bares, templos, gramas, cantos
até partir, tonta de pecados.
Paguei seu preço não pelos ardores,
mas, para que se fora. A Morte
cedeu ao me eximir de seus favores
emprestando-me à Vida e sua corte.
A Vida é uma festa, mas o ingresso e a taxa de permanência podem ser muito caros...
ResponderExcluirAbraço, amigo Caio.
Jorge
Sem sombra de dúvidas, meu caro Jorge. E, de fato, estamos nela emprestados, senão de penetras, como digo no poema. Forte abraço.
ResponderExcluirTudo tem dois lados, tudo tem um preço...Gostei do poema. Abraços!
ResponderExcluirGrato pela gentileza, Shirley! Volte sempre, a casa é sua! Abçs.
ExcluirCaio
ResponderExcluirNessa altura do "campeonato" vou aceitar a propaganda que diz que "sexo é vida"...
Abraço. MM
Pois, Milton, assim é! A questão indissolúvel é saber quem vai te levar pra cama...
ExcluirAbraços.
Caio, que lindo poema abordando as várias etapas da vida, de como as transformações ocorrem, mesmo que seja sem que se queira... Vida e morte se encontram e se desencontram como se lutassem entre si para ver qual delas ganha. Que bom que a primeira venceu!
ResponderExcluirBeijos
Márcia
São diversidades que fazem parte de um só ciclo, embora possamos definir o roteiro. Mas no fim, a única certeza absoluta prevacele, quando a vida devolve o empréstimo. Beijos, grato por sua presença.
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