Escrever é ofício árduo, dífícil e, quando não, arriscado. Da interminável e densa e intensa batalha entre memória e história, o que resta são palavras. Só palavras.
Serão eventualmente garimpadas nos escombros do futuro. Estão convidados, porém, a revirar hoje o blogue pelo avesso.
15 de mar. de 2010
TEMPO
Caio Martins
(img-art: cvm - em "mulheres, imagens e poemas" - 2001)
Como é difícil estabelecer uma relação confortável com o tempo! Há momentos em que o vemos a nosso favor, mas de repente tudo desaba... E aí, o que fazer com ele? Resta-nos vivê-lo, simplesmente.
Márcia, suas palavras são, sempre, gestos de carinho, afeto e alento. Eles persistem com ventos a favor ou contra, no caminho imprevisível da existência. São a essência da vida.
Clélia, quem disse, certa vez: "Quisera ir para longe/ quisera ser feliz", sempre ficou por perto, e torna os outros felizes pelo que irradia. Raro privilégio, contar com sua presença.
Jorge, sábias palavras, viver do passado é impedir o futuro e amargurar o presente. Mas, certas ausências fazem parte da vida inteira.
Mai, "A alma da noite tem cheiros, sabores e surpresas" - diz você em seu blog. É quando nossos fantasmas mais queridos nos visitam. Eles, sim,"têm nome, tem pele, tem cheiros e muita saudade." Feliz por sua visita, volte sempre.
Vanessa, é no Tempo que tudo se resolve, para bem e mal. Ele, na verdade, não está nem aí conosco... Nós, temporários, é que estamos encanados com ele: quando será o dia?
O tempo sempre dói. Nas ausências, consegue doer mais. Sou sua leitora há tempos, Caio e fiquei super feliz com tua visita ao Longitudes. Volte. :) Obrigada, abraços.
Nydia, grato por suas palavras, você é gentil. Acompanho também seu trabalho, cuja marca é o talento. Em que pesem condições que não permitem uso do "tempo" como gostaria, seguirei visitando o Logitudes, agora na coluna dos meus recomendados. É forma singela de divulgar uma Poetisa Maior.
Ôi, Rosana! Que bom vê-la por aqui! Costumo dizer que sou só um escrivinhador metido a besta, que de vez em quando faz a lição de casa direitinho. Obrigado por sua generosidade. Abração. Bom feriado!
Na busca da excelência aprende-se mais com os inimigos que com os amigos. Estes festejam todas nossas besteiras e involuímos. Aqueles, criticam até nossos melhores acertos e nos superamos.
Como é difícil estabelecer uma relação confortável com o tempo! Há momentos em que o vemos a nosso favor, mas de repente tudo desaba... E aí, o que fazer com ele? Resta-nos vivê-lo, simplesmente.
ResponderExcluirBravo!! Maravilha de obra, Caio!
Beijos
Márcia
Beleza pura! Que coisa enxuta, despojada e sentida, mano véio!
ResponderExcluirClélia Hellman.
Verdade! Quase sempre o tempo dói, é mais simples pensarmos tempos futuros, e conseguirmos vivê-los.
ResponderExcluirExcelente, Caio.
O tempo que dói, tem nome, tem pele, tem cheiros e muita saudade.
ResponderExcluirBelo poema!
abraços
Que lindo.
ResponderExcluirLembro-me de Érico Veríssimo, quando diz que de todas as armas, a mais letal é o tempo.
Beijo.
Márcia, suas palavras são, sempre, gestos de carinho, afeto e alento. Eles persistem com ventos a favor ou contra, no caminho imprevisível da existência. São a essência da vida.
ResponderExcluirClélia, quem disse, certa vez: "Quisera ir para longe/ quisera ser feliz", sempre ficou por perto, e torna os outros felizes pelo que irradia. Raro privilégio, contar com sua presença.
Jorge, sábias palavras, viver do passado é impedir o futuro e amargurar o presente. Mas, certas ausências fazem parte da vida inteira.
Mai, "A alma da noite tem cheiros, sabores e surpresas" - diz você em seu blog. É quando nossos fantasmas mais queridos nos visitam. Eles, sim,"têm nome, tem pele, tem cheiros e muita saudade." Feliz por sua visita, volte sempre.
Vanessa, é no Tempo que tudo se resolve, para bem e mal. Ele, na verdade, não está nem aí conosco... Nós, temporários, é que estamos encanados com ele: quando será o dia?
O tempo sempre dói. Nas ausências, consegue doer mais. Sou sua leitora há tempos, Caio e fiquei super feliz com tua visita ao Longitudes. Volte. :) Obrigada, abraços.
ResponderExcluirNydia, grato por suas palavras, você é gentil. Acompanho também seu trabalho, cuja marca é o talento. Em que pesem condições que não permitem uso do "tempo" como gostaria, seguirei visitando o Logitudes, agora na coluna dos meus recomendados. É forma singela de divulgar uma Poetisa Maior.
ResponderExcluirPoxa...como foi lindo ler você falar da Cecília, porque o tempo nem importa...
ResponderExcluirLindo, lindo...
Pois é, Rosana, todas(os) as(os) Cecílias(os)(existe isso?) que, de alguma forma, marcaram (e)ternamente nossas vidas...
ResponderExcluirBeijos. Sempre uma alegria, vê-la por aqui.
Sinceramente, existem poetas e poetas, assim como Cecílias e Cecílias...O máximo de tudo isso é Caio Martins!!!
ResponderExcluirBeijão...AHHHH...Amo vir aqui...
Ôi, Rosana! Que bom vê-la por aqui! Costumo dizer que sou só um escrivinhador metido a besta, que de vez em quando faz a lição de casa direitinho. Obrigado por sua generosidade.
ResponderExcluirAbração. Bom feriado!