Caio Martins
- eu, que raro falo de mim –
por asperezas e feridades:
não escolhi minhas guerras nem batalhas.
Não me servirão de conforto ou de mortalha
não as percorrerei, como a cidades
devassadas por ímpios mercenários.
Eu
as quero premeditado, sutil, efêmero
vate estrafalário trânsfuga dos guetos
- orgíaco em paixões inexplicáveis -
que amando sedução, aromas, vaidades
tantas malícias e cores
as descrevo e fotografo em branco e preto.
O final está fulminante, Caio!
ResponderExcluirAbraço.
Quê dizer? As grandes paixões e seus mistérios quase sempre não se revelam nas nuances, mas, nos contrastes... Forte abraço, Jorge!
ExcluirNada a dizer como inimiga...como amiga e visitante, feliz dessas "musas"!
ResponderExcluirAbraços do Pedra do Sertão
Venha nos visitar tb.
www.pedradosertao.blogspot.com.br
A existência é definida e marcada por Musas desde seu início... A última levará o botim e seus troféus. Abraços, minha amiga!
ExcluirEsse poema flui e encanta... Coisa mais linda, Caio!
ResponderExcluirBeijos
Grato, Márcia! Vezes há em que não sabemos se a fotografia escreve ou se a escrita fotografa... Você sabe bem como é isso, não é? Beijos!
ExcluirPerfeito... 😍
ResponderExcluirMusas
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