Caio Martins
Nas tuas frágeis,
longas noites de silêncios
distâncias, instâncias
precariedades
- impenitente -
és cidade que percorro
a passo, gestos parcos
mudas palavras
eloquentes...
Mas se me dás
nalgum instante
esse prazer finito
de comoção cósmica
cômica
das luzes de teu riso
eu não me importo...
Te amo,
nada mais é preciso.
Quem ama, ama simplesmente, como dizia nosso professor Gofredo da Silva Telles. Belo poema.
ResponderExcluirPor vezes (e muitas) a poesia de Caio nos faz calar, tamanha a emoção transmitida através de seus versos. Dizer que a pessoa amada é uma cidade a percorrer, é imagem que nos faz enxergar, de olhos fechados, o amor em sua forma mais sublime e madura. Basta-lhe o riso da mulher amada, mesmo que por instantes, para que surja “comoção cósmica”... É lindo demais!
ResponderExcluirBravo! Parabéns e grata pela partilha!
Beijos
Márcia
Delícia de poema pela simplicidade e musicalidade, precisava achar alguém para compor o tema. Bjs. Ivani.
ResponderExcluirCaio
ResponderExcluirClaro está que o poeta envereda por sem número de imagens e lembranças e se inspira. Este poema realmente é muito bonito, imagens precisas que a mim inspira. Abraço e parabéns. Milton Martins
O próprio autor comenta seu texto quando afirma no final
ResponderExcluir"Te amo,
nada mais é preciso."
Beleza de poema, Caio. Ele fala mesmo, tem alma.
Abraço,
Jorge
Roque, era uma das aulas magistrais do Mestre Telles. Bem lembrado. A questão do amor é abrangente no conteúdo e reducente na forma. Através do amor a uma pessoa, podemos atingir o mundo. Abraços. Volte sempre.
ResponderExcluirMárcia, só se ama aquilo que se conhece... E o que conhecemos não necessita de artifícios para nos comover... Provoca, com um sorriso, emoções fortes, proativas... Dá bom trabalho, é verdade.
Beijos, grato pelas palavras.
Ivani, esse ponto é fraco: não ser compositor. Mas, quem sabe, alguém apareça e resolva musicar o texto. Esperemos.
Beijos, agradeço suas palavras.
Milton, o poema ficou no limbo um bom tempo, de repente veio como aí está e quando menos esperava. Pessoalmente, gostei.
Grato por sua gentileza, e pela sua amizade.
Mestre Jorge, quase sempre nos equivocamos ao tentar falar de ou em amor. Todas as definições que conheço não me convencem. Como dizia Gofredo da Silva Telles, lembrado pelo Roque, "quem ama, ama, simplesmente... só isso!.
Forte abraço, Mestre!
muchas gracias,por dejar en mi bandeja,ARTE POETICO! gracias!
ResponderExcluirlidia-la escriba
Lidia,esté segura que, siempre que puedo, acompaño tu blog y los de otras personas de talento. És siempre una alegria y un placer. Yo te agradesco!
ResponderExcluirBelíssimo poema de palavras encantadoras e sensibilidade ímpar.
ResponderExcluirCasciano Lopes
Grato, Casciano. A Musa, imbricada no "eterno feminino", declinaria de palavras... Mas, somos atrevidos, e nos aventuramos.
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