Caio Martins
(img: o beijo - auguste rodin - 1840/1917)
Chega-se ao impossível
como que chegando
às bordas dos limites
do absurdo irreversível
de envolver-se em amar
muito além do permitido...
Nessa insólita profusão
de sutilezas, jogo e risos
gestos sutis de desejo
engolimos uma bebida amarga
derrotados em loucura amena
misturando-se magias, e tantos ritos.
Jamais poderemos deslindar
essa bagunça infinita!
Só posso te dizer
que o tempo se perde, se esvai, corrói
em palavras doces e febris
dissimuladas e aflitas
e jamais doeu assim
um amor, como este dói.
como que chegando
às bordas dos limites
do absurdo irreversível
de envolver-se em amar
muito além do permitido...
Nessa insólita profusão
de sutilezas, jogo e risos
gestos sutis de desejo
engolimos uma bebida amarga
derrotados em loucura amena
misturando-se magias, e tantos ritos.
Jamais poderemos deslindar
essa bagunça infinita!
Só posso te dizer
que o tempo se perde, se esvai, corrói
em palavras doces e febris
dissimuladas e aflitas
e jamais doeu assim
um amor, como este dói.
Eu literalmente me li aqui..
ResponderExcluirE desde quando amores não doem, Caio? Não fosse assim, Shakespeare seria nome de algum bar, coisa assim! Doi como você falou.
ResponderExcluirAbraço
Jorge