Caio Martins.
(img: cvm - Giulia - tela - 13/12/14)
Meu destino perdeu-se
como se extravoam
anjos e demônios bêbados
nas putas das esquinas;
perdeu-te
nas marés da tua pele
nos restos benevolentes
que me trouxeste das ruas...
perdeu-me
no teu olhar faminto
de fêmea em cio pungente
de água e ar e terra e frio:
proscritos e medievais
reinventamos antigo inferno
e tu, mulher, louca menina
te perdeste comigo...
Da interminável e densa e intensa batalha entre memória e história, o que resta são palavras. Só palavras.
Serão eventualmente garimpadas nos escombros do futuro. Estão convidados, porém, a revirar hoje o blogue pelo avesso.
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Belo poema, contando de modo sucinto o enigma do amor, venha de onde venha
ResponderExcluirGrato, Milton! Que 2015 seja um ano muito produtivo para todos nós. Forte abraço.
ExcluirLindo e pungente poema! Tem a tua assinatura, Caio.
ResponderExcluirBeijos,
Márcia