teu poeta roubaria um beijo...
Marcaria por teu corpo
Marcaria por teu corpo
expressões digitais, arranhões
uma que outra mordida...
O amor, amor
sufoca, às escondidas...
E vens, como perdida
vestal sem ancestrais
sussurrar o que de cor eu sei:
“- Aceita-me de volta... Pensei
que estivesses com raiva de mim...”
Exalas tanta tristeza
tanta dor e solidão, enfim...
O amor tangencia as órbitas
caóticas de teus anelos
e pisa firme nos freios.
Para! Respira fundo, esfria
chuta a porta, quita
metafísicas, te chama de vadia
metamórfica, sirigaita
e assassina a Poesia.
e assassina a Poesia.
Enfim, findo o barulho
revéns, tomaste um banho
me tomas da mão, roubas um beijo
e vou...
Anjos safados,
Anjos safados,
tua sedução e meu desejo.
Nosso amar, amor , perdeu
o rumo
o rumo
o pudor e o prumo...
(scs - 10/09/12)
Caio
ResponderExcluirEssas poesias todas, muito inspiradas e lindas, no fundo ou rasante são, sobretudo, homenagens à mulher, à sua beleza, à sua (in)segurança e, tantas vezes, o amor desmedido que exala pelos seus poros. Parabéns. Abraço. Milton Martins
Exato, Milton... De acertar, o livro será "Mulheres, imagens e poemas". São realmente fascinantes! Forte abraço, me'rmão!
ExcluirBelo poema, Caio! É bonito ver como (re)trata as mulheres. Tenho certeza que o livro fará enorme sucesso.
ResponderExcluirBeijos
Márcia
Márcia, grato por suas palavras. Sabemos da dificuldade que há para publicar literatura, devido o menu da "indústria da arte" que a tudo nivela por baixo. Publicando, certamente o prefácio será seu, o que muito me honraria. Beijos, minha amiga.
Excluir