Caio Martins
img:aol.com/1982
Ah! Elis, que paixão...
Essa tua voz
de macio diamante
rasgando minhas veias
essa lágrima em dó menor
lascivamente molhando tua boca
e esse timbre mágico
corroendo um resto de esperança.
Essa mulher cósmica,
cômica,
alegremente triste
miúda e estranha
muda o lado do coração
em meu peito
feito menino
que pela primeira vez vê moça nua!
E a saudade, Elis
e o soluço, Elis
e a paixão explode nova
e como sempre dói
como sóe doer
a desesperança de vida
dessa pobre menina
morta entre um agudo
que comove o verso torpe
e uma porção de cocaína...
Da interminável e densa e intensa batalha entre memória e história, o que resta são palavras. Só palavras.
Serão eventualmente garimpadas nos escombros do futuro. Estão convidados, porém, a revirar hoje o blogue pelo avesso.
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Adorei, Caio!
ResponderExcluirGostamos de algumas coisas em comum. Duas delas: crônicas e Elis!!!Bjs
É, Caio...Elis faz falta mesmo... Inda bem que, em sendo cósmica, continua firme em nossos corações.
ResponderExcluirLindíssimo poema!
Beijos
Márcia